O envelhecimento está associado à perda ou diminuição de certas capacidades que, influenciam direta e indiretamente, a capacidade de reação do sujeito idoso face ao desiquilíbrio. Com o aumento da idade, há uma diminuição progressiva dos níveis de massa muscular; com a inatividade, há um crescente desaparecimento ou transformação das fibras de contração rápida (tipo II), diminuindo a capacidade de reação; e, há uma afetação dos sentidos, que ocorrem devido à degeneração ou diminuição da capacidade dos sistemas somatossensorial, músculos efetores e visual – vestibular. De todos estes fatores, a diminuição da massa muscular, que funciona como suporte de base, afeta bastante a capacidade de equilíbrio, aumentando a propensão para quedas, diminuição a mobilidade funcional e perda de autonomia na terceira idade.
Desta forma, para melhorar a capacidade de equilíbrio do sujeito idoso, urge a necessidade de uma vida ativa, com principal incidência no treino de força dos membros inferiores, visto haver uma relação direta entre os bons níveis de massa muscular e a capacidade de equilíbrio. Podemos incidir igualmente no treino propriocetivo, sujeitando os alunos a momentos de instabilidade contínua, de modo a melhorar a sua capacidade de reação e estímulos sensoriais – motores, aumentando a sua velocidade de reação face ao desiquilíbrio.
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