A flexibilidade pode ser expressa, segundo o ACSM (1999), como uma capacidade física e uma componente da aptidão física, sendo expressa pelo grau de amplitude articular de movimento de um ou mais grupos de articulações.
Com o aumento da idade, há uma contínua perda de volume e capacidade das estruturas musculares e, consequente, aumento da rigidez e perda do tônus muscular e articular. Associado a estes fatores, estão também as mudanças dos níveis de colagéneo que, juntamento com todos as outras componentes referenciadas, provocam uma contínua diminuição dos níveis de flexibilidade e desequilíbrios posturais e da marcha. Uma maior ou menor alteração desses níveis, tem influência em pequenos fatores como o sexo, a idade, a aptidão física do sujeito, a temperatura corporal e altura do dia.
Tendo em conta os estudos realizados pelo ACSM, de modo a potencializar os ganhos no treino de flexibilidade, este não deve ser realizado de forma isolada. Verificaram – se melhorias desses níveis quando, conjugado este treino com, por exemplo, exercícios resistidos, caminhada e tai chi chuan. Relativamente, ao tipo de alongamento, o ativo parece promover mais melhorias relativamente ao passivo, até pela relação que estabelece com a componente força. Mas, no entanto, acarreta um maior perigo para a segurança do sujeito idoso, devendo previligiar os alongamentos estáticos. Desta forma, recomenda – se o treino da flexibilidade, pelo menos, 2x por semana, conjugado com o treino de outras componentes da aptidão física, previligiando os alongamentos estáticos à volta dos 30 segundos, sempre relacionado com uma respiração ativa, tendo em conta os aumentos significativos da pressão arterial, associados ao ato da apneia.
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